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Ah, a necessidade voraz de algumas pessoas em invisibilizar as outras. É como se elas se considerassem donas de uma lente seletiva, capazes de determinar quem merece brilhar e quem deve se esconder nas sombras. Parece que existe uma competição silenciosa para criar uma hierarquia invisível, onde apenas os escolhidos têm permissão para ocupar o palco da vida.
Essas pessoas, com seu olhar afiado e poder de juízes implacáveis, acreditam piamente que têm o direito de decidir quem merece ser visto e quem deve ser apagado do cenário. Elas agem como se fossem os guardiões da popularidade e do prestígio, julgando criteriosamente quem é digno o suficiente para ser notado e quem é dispensável demais para ter qualquer relevância.
É uma espécie de teatro perverso, onde os protagonistas são escolhidos a dedo e os figurantes são descartados sem piedade. Essas pessoas não se contentam em expressar suas preferências pessoais, elas buscam ativamente eliminar aqueles que não se encaixam em seus padrões estreitos. Afinal, por que se preocupar com a diversidade e a inclusão quando podemos simplesmente apagar qualquer vestígio do que não se enquadra em nossa visão de mundo?
É triste perceber que essas pessoas, em sua busca implacável por um mundo perfeito aos seus olhos, estão dispostas a ferir e ignorar aqueles que não se encaixam em suas narrativas idealizadas. Elas se esquecem de que a beleza e a riqueza da humanidade estão justamente na sua diversidade, na multiplicidade de vozes e experiências que podem enriquecer nosso entendimento do mundo.
Portanto, que possamos resistir a essa tendência cruel de invisibilização, lembrando-nos de que todos merecem ser vistos, ouvidos e valorizados. Cada pessoa possui uma história única e merece ocupar seu espaço no palco da vida, independentemente das opiniões ou desejos de alguns poucos. Afinal, não são apenas as pessoas que eles desejam que merecem brilhar, mas sim todas aquelas que compõem a tapeçaria da existência humana.