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A hepatite, inflamação do fígado, pode ser causada por diferentes agentes, sendo os vírus as causas mais comuns. As hepatites virais mais prevalentes são as causadas pelos vírus A, B, C, D e E, cada uma com suas particularidades epidemiológicas e clínicas.
Diagnóstico: A Chave para o Tratamento Adequado
O diagnóstico preciso do tipo de hepatite é fundamental para a definição do tratamento e acompanhamento adequados. A técnica mais comum para o diagnóstico laboratorial das hepatites virais é o teste sorológico, que detecta a presença de anticorpos (marcadores de infecção passada ou presente) e/ou antígenos (proteínas virais) específicos para cada tipo de vírus.
Hepatite A (HAV): O diagnóstico da hepatite A é feito pela detecção de anticorpos IgM anti-HAV, que indicam infecção aguda, e IgG anti-HAV, que indicam infecção passada ou vacinação.
Hepatite B (HBV): O diagnóstico da hepatite B envolve a detecção de diversos marcadores, como o antígeno de superfície (HBsAg), o anticorpo anti-HBs (indicativo de imunidade), o antígeno “e” (HBeAg, marcador de replicação viral) e o anticorpo anti-HBe.
Hepatite C (HCV): O diagnóstico da hepatite C é feito pela detecção de anticorpos anti-HCV e pela confirmação da presença do vírus através da quantificação do RNA viral (carga viral).
Hepatite D (HDV): A hepatite D ocorre apenas em pessoas já infectadas com o vírus da hepatite B. O diagnóstico é feito pela detecção de anticorpos anti-HDV.
Hepatite E (HEV): O diagnóstico da hepatite E é feito pela detecção de anticorpos IgM e IgG anti-HEV.
Interpretação dos Resultados e Conduta Clínica
A interpretação dos resultados dos testes sorológicos deve ser feita por um profissional de saúde qualificado, considerando o contexto clínico e epidemiológico do paciente. A partir do diagnóstico, o tratamento e acompanhamento adequados podem ser iniciados, visando a cura ou o controle da doença e a prevenção de complicações.