Assistência e Cuidado Farmacêutico: Pilares da Saúde Pública e do SUS

A Assistência Farmacêutica e o Cuidado Farmacêutico são elementos essenciais para a efetividade das políticas públicas de saúde e a manutenção do Sistema Único de Saúde (SUS). Para além do simples acesso a medicamentos, essas práticas garantem o uso racional e seguro, impactando diretamente na saúde individual e coletiva.

Acesso e impacto na saúde:

A Assistência Farmacêutica, enquanto conjunto de ações voltadas à gestão e ao acesso a medicamentos, é fundamental para garantir a integralidade do cuidado no SUS. A Política Nacional de Medicamentos busca assegurar a disponibilidade, acessibilidade e o uso racional de medicamentos essenciais à população.

O Cuidado Farmacêutico, por sua vez, concentra-se na relação direta entre o farmacêutico e o paciente. Através da atenção individualizada, o profissional promove o uso racional de medicamentos, previne reações adversas, monitora a efetividade do tratamento e contribui para a adesão à terapia.

Impacto no SUS:

• Sustentabilidade: O uso racional de medicamentos, promovido pela Assistência e pelo Cuidado Farmacêutico, gera economia aos cofres públicos, otimizando os recursos do SUS.
• Efetividade: A intervenção farmacêutica qualifica a farmacoterapia, resultando em melhores desfechos clínicos e maior resolutividade das ações de saúde.
• Humanização: A atenção individualizada e o acompanhamento do paciente fortalecem o vínculo entre o usuário e o sistema de saúde, humanizando o atendimento no SUS.

Desafios e perspectivas:

A integração entre Assistência Farmacêutica e Cuidado Farmacêutico ainda enfrenta desafios, como a carência de profissionais em algumas regiões e a necessidade de sistemas de informação eficientes para o acompanhamento dos pacientes.

A valorização do farmacêutico como profissional de saúde e a implementação de programas de educação permanente são cruciais para consolidar o Cuidado Farmacêutico como prática essencial no SUS.

O investimento na Assistência e no Cuidado Farmacêutico representa um passo fundamental para a construção de um sistema de saúde mais justo, eficiente e centrado nas necessidades do paciente.