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O sonho com César, tão vívido e doloroso, me despertou para uma nova realidade. A praia ensolarada se transformou em um quarto de hospital frio e impessoal. A saudade de César ainda ardia em meu peito, mas agora eu entendia que precisava seguir em frente.

As palavras dele ecoavam em minha mente: “Preciso seguir meu caminho, encontrar minha própria felicidade.” Talvez ele estivesse certo. Talvez o nosso tempo juntos tivesse chegado ao fim, e insistir em algo que já não existia seria apenas prolongar o sofrimento.

Lembrei-me das palavras de André, meu amigo fiel e companheiro de tantas aventuras. “Você é forte, Carol. Você vai superar isso.”

Suas palavras me deram força para enfrentar a dor, para aceitar a perda e seguir em frente. Afinal, a vida é feita de ciclos, e cada fim é também um novo começo.

Decidi que não me deixaria abater pela tristeza. Usaria essa experiência como um trampolim para me reinventar, para descobrir novas paixões, novos sonhos. Afinal, a felicidade não depende de outra pessoa, mas sim da nossa capacidade de amar a nós mesmos e de encontrar alegria nas pequenas coisas da vida.

Com o coração ainda ferido, mas cheio de esperança, inspirei profundamente e abri os olhos. A luz do dia invadiu o quarto, me trazendo uma sensação de renovação. Olhei para o teto branco e sorri.

“Obrigada, César, por me mostrar que mereço mais. Obrigada, André, por me lembrar da minha força. E obrigada, vida, por me dar a chance de recomeçar.”

Um novo capítulo se iniciava em minha história, e eu estava pronta para escrevê-lo com as cores da felicidade e do amor próprio.

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