Oi, sou a Carol. Talvez você nem saiba como é meu rosto, nem meu cheiro, mas isso não importa agora. Não estou aqui para falar sobre aparências, mas sim para desabafar sobre a montanha-russa que tem sido minha vida.
Gostaria que cada palavra que escrevo aqui ecoasse em algum lugar, tocasse o coração de alguém, fizesse sentido para além das páginas deste diário. Se eu conseguir isso, talvez tudo o que passei não tenha sido em vão…
(Pausa)
Lembro-me de quando era criança, daquela sensação de que o mundo era um lugar mágico, cheio de possibilidades. Eu sonhava em ser astronauta, bailarina, escritora… Queria ser tudo ao mesmo tempo! (Risos)
Mas a vida, como sempre, tinha outros planos. Aos poucos, a magia foi se dissipando, dando lugar à dura realidade. Perdas, decepções, corações partidos… A vida me deu muitos motivos para desistir, para me fechar em meu próprio mundo.
(Lágrimas)
Mas algo dentro de mim sempre me impulsionou para frente, uma voz persistente que sussurrava: “Continue, Carol. Você é mais forte do que imagina.”
E eu continuei. Levantei a cabeça, enxuguei as lágrimas e segui em frente, mesmo com o coração em pedaços. Aprendi a transformar a dor em força, a decepção em aprendizado.
(Respiração profunda)
Hoje, olho para trás e vejo o quanto cresci, o quanto amadureci. As cicatrizes que carrego são marcas de uma jornada árdua, mas também são símbolos de resiliência, de superação.
(Sorriso)
Ainda não sei qual é o meu propósito neste mundo, mas acredito que cada experiência, cada lágrima derramada, cada sorriso conquistado, me aproxima um pouco mais dele.
E se minhas palavras puderem inspirar alguém, se puderem acender uma chama de esperança no coração de quem está perdido, então tudo o que passei terá valido a pena.
(Fecha o diário)
Com amor,
Carol