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No cenário científico contemporâneo, a relevância intrínseca da pesquisa e da ciência no aprimoramento da qualidade de vida ganha validação empírica com avanços provenientes do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Carlos Cleomir de Souza Pinheiro, um ilustre pesquisador afiliado ao referido instituto, ao longo de duas décadas, empenhou-se na concepção de um hidrogel formulado a partir de extratos de Zingiber zerumbet, conhecido como gengibre amargo. Este composto demonstrou potencial significativo na prevenção de amputações em indivíduos diagnosticados com diabetes mellitus.

Conduzindo estudos empíricos, sob a ótica da Biologia e Recursos Naturais, Carlos Cleomir efetuou testes clínicos com 27 pacientes diabéticos apresentando ulcerações nos membros inferiores, indicações prévias para procedimentos amputatórios. Os resultados indicaram uma taxa de recuperação expressiva de 95%, atribuída às propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórias, analgésicas e vasodilatadoras intrínsecas ao gengibre amargo.

No intuito de viabilizar a produção e comercialização deste inovador composto terapêutico, o pesquisador estabeleceu a Biozer da Amazônia, uma entidade incubada no INPA. Esta iniciativa foi realizada em colaboração sinérgica com instituições acadêmicas renomadas, tais como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Faculdade de Medicina do ABC, a Universidade Federal do Amazonas e a Universidade do Estado do Amazonas, além da Fundação de Controle da Oncologia do Estado do Amazonas.

O projeto, que já obteve solicitação de patente, encontra-se em fase de análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Projeções indicam que a comercialização deste inovador produto terapêutico será concretizada no término do corrente ano. Além de representar um marco significativo na medicina regenerativa, este empreendimento enfatiza o imperativo investimento em pesquisa e ciência como vetores estratégicos para o progresso socioeconômico e biomédico.

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