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Após um revigorante banho, ansiava por mergulhar nas profundezas das palavras de Dostoiévski mais uma vez. No entanto, desta vez algo estranho aconteceu; suas palavras não conseguiram me prender, como se minha mente estivesse divagando por outras dimensões.

Desse modo, retornei ao meu refúgio, onde encontrei alguns amigos. A ideia de sair e me distrair um pouco surgiu, mas a chuva lá fora nos impediu de fazê-lo. Em vez disso, continuei navegando na internet, encontrando novas pessoas e recordando amigos antigos com saudade: Ohashi, Bibi, Daluz, Taty, Bibiano, Bíola, Mara e tantos outros que, por diversos motivos, foram se distanciando. Sinto falta de cada um de vocês e desejo tê-los de volta em minha vida.

Permaneci na rede, compartilhando programas interessantes com alguns amigos e envolvendo-me em discussões acaloradas com um grande amigo, a quem tenho grande afeição. Entre risadas e conversas desconexas, acabei saltando de site em site, até que me deparei com fotologs que me fizeram lembrar da frase “Todo mundo está lá”. Então, pensei: se todos estão lá, por que eu não estaria? Assim,  relembrando até mesmo apelidos que meus amigos costumavam me chamar, apelidos que agora ecoam na memória com carinho.

Enquanto explorava esse novo universo virtual, recebi um e-mail que trouxe imensa alegria: uma ideia para direcionar minha recentemente recuperada aptidão para a música. Curiosamente, meu irmão sempre trilhou esse caminho, mas eu nunca dei tanta importância a isso. No entanto, agora me vejo profundamente envolvido nessa possibilidade, abrindo meu coração para uma jornada musical.

Depois de tantas experiências, continuei em minha incessante tarefa de reescrever a minha dissertação de mestrado, que me consome em uma montanha-russa de emoções, perturbando minha mente e exaurindo minha energia.

A noite avançou, e mesmo sem sentir o peso do sono, observei o sol surgindo lá fora pela janela do quarto. Então, deitei-me e permiti que meus pensamentos vagassem livremente, embalando-me em um sono que, mesmo com tantas experiências vividas, foi acolhedor e revigorante.

– Cristiano Ricardo

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