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O câncer de fígado é uma doença que geralmente surge devido a uma inflamação crônica do órgão, após doenças como hepatite ou cirrose. A doença pode começar no próprio órgão ou ser metastática, quando há evolução do câncer, que se espalha e atinge também o fígado. De forma geral, os tumores aparecem após mutações nas células hepáticas ou dos ductos biliares. O mais comum é hepatocarcinoma (ou carcinoma hepatocelular).

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), em 2022, foram registrados cerca de 10.700 novos casos de câncer de fígado no Brasil. O diagnóstico geralmente é realizado em estágios avançados, o que dificulta o tratamento e a cura da doença. No entanto, os sintomas mais comuns do câncer de fígado são dor abdominal, massa abdominal, perda de peso sem motivo, falta de apetite, mal-estar, icterícia (pele e olhos amarelados) e acúmulo de líquido no abdome.

As hepatites são outra doença que afeta o fígado. A hepatite significa uma inflamação no fígado, que pode surgir por conta de um vírus, consumo de álcool (ou outras substâncias) e também ser autoimune. As principais hepatites são as virais, ou seja, ocorrem após o contágio do vírus A, B, C, D e E. Na maioria das vezes, são silenciosas. Mas surgem sintomas como cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em 2021, as hepatites virais foram responsáveis por cerca de 126 mil mortes na América Latina e Caribe. Ainda segundo a OPAS, no Brasil, em 2020, foram notificados cerca de 42 mil casos de hepatites virais.

A esteatose hepática, conhecida popularmente como “gordura no fígado”, é uma condição que vem aumentando em todo o mundo, principalmente em casos de obesidade. Em linhas gerais, acontece quando a gordura se acumula no fígado de forma excessiva. Em casos graves, leva a insuficiência hepática. Muitas vezes, está associada a outras condições, como hipertensão, diabetes e colesterol elevado. É mais frequente em quem é sedentário, realiza refeições hipercalóricas e ingestão exagerada de álcool.

Estima-se que 25% da população apresente gordura no fígado atualmente, de acordo com o gastro-hepatologista Rogério Alves, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. O sobrepeso costuma ser a principal causa. Em casos mais raros, alguns medicamentos também favorecem o surgimento do problema de saúde. Geralmente, a esteatose hepática é silenciosa e diagnosticada em exames de rotina. Entretanto, algumas pessoas têm fadiga, aumento do fígado e dor do lado direito

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