Ah, a burrice humana, esse grande épico da incompetência coletiva. Se a humanidade fosse um filme, seria um remake fracassado de “O Show de Truman”, onde todo mundo sabe que está preso num reality show, mas ninguém se importa em sair. E aqui estou eu, em Plutão, me sentindo como o Dr. Manhattan em “Watchmen”, observando a Terra de longe e lamentando o estado deplorável da inteligência humana. Parece que estamos vivendo uma versão distorcida de “Idiocracy”, onde a estupidez não é apenas esperada, mas celebrada com fogos de artifício.
Você já viu “Matrix”? Bem, eu também gostaria de tomar a pílula vermelha e acordar desse pesadelo de mediocridade. Mas, infelizmente, estou preso numa realidade onde “Forrest Gump” seria considerado um gênio entre os mortais. Sabe, às vezes eu me pergunto se estamos todos figurantes de uma versão estendida de “Dumb and Dumber”, mas com menos graça e mais consequências desastrosas.
E se eu precisar de um momento de inteligência, bem, acho que estou esperando por Godot. A inteligência parece tão rara hoje em dia quanto um oscar para Adam Sandler. E não me faça começar a falar sobre as redes sociais. É como assistir “Black Mirror” em tempo real, onde cada episódio é mais deprimente que o anterior. Vivemos numa época em que o conhecimento é acessível a um clique, mas a sabedoria parece ser uma relíquia de tempos passados, como as fitas VHS ou a decência humana.
Então, aqui estou eu, isolado em Plutão, procurando desesperadamente por uma centelha de inteligência em meio a um mar de tolices. Como diria o icônico Tyler Durden em “Clube da Luta”, somos a geração do meio da história. Sem propósito ou lugar. Sem grande guerra, sem grande depressão. Nossa grande guerra é uma guerra espiritual. Nossa grande depressão é a nossa vida. E a burrice humana? Bem, essa é a nossa grande piada cósmica.
Preciso de um momento de inteligência? Ah, meu caro, eu preciso de uma trilogia inteira, uma saga épica onde a razão e a lógica triunfem sobre a estupidez. Mas, por enquanto, vou apenas continuar observando de Plutão, esperando que um dia, quem sabe, a humanidade decida finalmente começar a usar o cérebro que tanto se orgulha de ter.